Presidente da Fecomerciários, Deputado Federal e Secretário-Geral da Frente Servir Brasil, Luiz Carlos Motta, teve participação destacada na segunda edição do “Pensar Brasil”, evento realizado ontem, 18, em Brasília, sob o tema: “Diálogo sobre a Reforma Tributária: os Impactos no Estado, na Sociedade e nos Setores Econômicos”. Com ele, especialistas na área, demais dirigentes sindicais e parlamentares, que debateram a regulamentação da Reforma. Foram quatro painéis. Entre os expositores, também discorreu sobre o tema o Deputado Federal Reginaldo Lopes, coordenador de um grupo de trabalho na Câmara sobre a Reforma, cujo objetivo é conquistar justiça tributária para a população, ganho de produtividade, competitividade no mercado interno e simplificação do sistema.
Ponto alto
O ponto alto do evento se deu quando, em diálogo com Lopes, Motta reiterou a necessidade de que a Reforma não venha a ter impactos negativos aos trabalhadores; nem a curto e médio prazo com a ressalva de que a mesma conte com pontos de equilíbrio e neutralidade setorial para que o comércio seja impulsionado e, assim, se tornar pujante, com o Brasil se desenvolvendo com responsabilidade social, num ambiente de crédito e investimentos ampliados. Entre os realizadores estão o Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo Federal e do Tribunal de Contas da União (Sindilegis), a Frente Servir Brasil, a Fecomerciários e Conecta.
Motta sublinhou:
Otimismo
“A CNTC e a Fecomerciários estão otimistas com a implementação da Reforma. Acreditamos que ela trará muitos benefícios para o nosso setor. Continuaremos atentos e participativos nos próximos passos de implementação dessa nova legislação, sempre buscando o melhor para os comerciários”.
2033
“A Reforma deverá ser totalmente implementada até 2033. Visa aumentar a competitividade e a produtividade, ao abordar distorções da economia”.
Transparência
“O novo sistema tributário, aprovado ano passado, pretende ser mais transparente e reduzir a fraude, a evasão fiscal e a inadimplência”.
Informalidade
“A simplificação tributária também pode reduzir a informalidade. Empresas que antes operavam na informalidade podem se sentir encorajadas a regularizar suas atividades, garantindo direitos trabalhistas a mais trabalhadores”.
Crescimento
“A redução da complexidade e dos custos administrativos podem incentivar o crescimento das empresas, resultando na abertura de novas vagas de emprego, beneficiando os comerciários”.
Poder de compra
“Espera-se que haja uma redução nos preços dos produtos. Isso significa que o salário dos comerciários terá maior poder de compra, melhorando a qualidade de vida das famílias”.