Presidente da Fecomerciários, da CNTC e Deputado Federal, Luiz Carlos Motta palestrou na última sexta-feira, 23, no Encontro Nacional dos Comerciários e Comerciárias da UGT realizado em Foz do Iguaçu, Paraná. O evento, realizado pelo presidente da Central Sindical e do Sincomerciários de São Paulo, Ricardo Patah, reuniu cerca de 400 dirigentes sindicais, lideranças políticas e empresariais, de 19 estados e do Distrito Federal de 22 a 24 de agosto. Destaca-se a participação de 160 dirigentes comerciários oriundos dos Sindicatos Filiados à Federação. Para uma atenta plenária, Motta falou sobre “Política, Democracia, Sindicalismo e Financiamento Sindical”. 
Confira abaixo trechos do seu pronunciamento:
Política 
“Política leva à democracia e democracia, ao sindicalismo, cuja sustentação depende do financiamento sindical”.
“É na política que as coisas se resolvem. Política é o caminho mais eficaz para atender as demandas do povo!”. 
“Por pior que seja a imagem que parte da população brasileira tem da política (e dos políticos!), é possível renovar as imagens das nossas instituições!”
Democracia 
“Pelas mãos da política, e também dos Sindicatos, promovemos ações cidadãs e de bem-estar a homens e mulheres de todas as idades. Por isso, faço do meu Gabinete em Brasília e do Plenário da Câmara Federal uma extensão dos ideais democráticos que me guiam em busca do bem-comum.  
Afinal, sem democracia, tudo se perde!”.
“A democrática filiação a partidos políticos e a democrática liberdade sindical são dois passos importantes para a manutenção da luta democrática a partir dos espaços de poder em que atuamos!”.
Financiamento sindical
“O movimento sindical brasileiro, ou seja, o Sistema Confederativo e as Centrais Sindicais defendem uma forma de custeio para as entidades, mas repudia a volta do Imposto Sindical”.
“Tenho dedicado atenção especial ao financiamento sindical. É um tema de crucial importância para as entidades sindicais representantes dos trabalhadores e também daquelas ligadas à classe patronal”.
“É fundamental a criação de um fundo sindical alternativo, que não onere ainda mais os trabalhadores nem as empresas”. 
“Um dos eixos básicos para dar solidez a essa relação passa pelo respeito às assembleias que têm de ser soberanas, junto às decisões de financiamento dos Sindicatos”.
“Cabe a nós debatermos o assunto e tirar os nossos encaminhamentos conjuntos, como faz este produtivo encontro dos comerciários e comerciárias da UGT”.