Durante março, mês da mulher, em função do dia 8, é fundamental reconhecer o papel das mulheres comerciárias e suas lutas diárias por igualdade, justiça e dignidade no local de trabalho. Por esta razão, a Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio (CNTC) reforça a luta em defesa das mulheres. Tais como desempenhar um papel decisivo na promoção dos direitos das trabalhadoras, defender a adoção de políticas que visam eliminar a discriminação de gênero, garantir salários justos e condições de trabalho adequadas, além de promover oportunidades de avanço profissional e igualdade de oportunidades no setor. Sublinha-se também o combate a toda e qualquer forma de violência forma de violência à mulher.
Respeito
No “Mês da Mulher” é importante destacar as contribuições das comerciárias para a economia e sociedade, bem como reconhecer os desafios que enfrentam diariamente. “É fundamental o apoio às lutas femininas, por reconhecimento e trabalhar juntos para criar um ambiente de trabalho mais inclusivo e equitativo para todas as mulheres, independentemente do setor em que atuem”, diz o presidente da CNTC, Luiz Carlos Motta. E completa: “As mulheres conseguiram vitórias, mas ainda há espaços para ocupar como maior participação nos sindicatos e na política!”.
Números
1) Apesar de constituírem a maioria dos graduados universitários, as mulheres ainda recebem apenas 79% do salário dos homens.
2) Em 2022, a taxa de participação das mulheres com 15 anos ou mais no mercado de trabalho foi de 53,3%, enquanto entre os homens essa medida alcançou 73,2%, uma diferença média de 19,8 pontos percentuais.
3) Dados do mesmo ano mostram que 28 % delas estavam ocupadas em tempo parcial (de até 30 horas semanais), quase o dobro (14,4%) do verificado para os homens.
4) A taxa de informalidade entre as mulheres foi de 39,6% contra 37,3% dos homens.
5) A taxa de informalidade das mulheres pretas ou pardas chegou a 45,4% contra 30,7% dos homens brancos.
6) O nível de ocupação das mulheres adultas (entre 25 e 54 anos) é afetado pelo cuidado com crianças. Em casas com crianças de até seis anos, 56,6% estavam ocupadas. Já em lares sem crianças, a taxa de ocupação sobe para 66,2%. Entre os homens a tendência é inversa, em domicílios com crianças de até seis anos, 89% de homens adultos estão ocupados, contra 82,8% das casas sem crianças.
Fonte: IBGE