O Brasil registrou uma redução significativa no percentual de crianças e adolescentes vivendo com renda abaixo da linha da pobreza monetária entre 2017 e 2023. Segundo o estudo Pobreza Multidimensional na Infância e Adolescência no Brasil – 2017 a 2023, divulgado pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) nesta quinta-feira (16), a proporção caiu de 25,44% para 19,14%. Em termos absolutos, isso representa 9,8 milhões de crianças e adolescentes em famílias com renda inferior a R$ 355 mensais por pessoa — cerca de uma em cada cinco. Em 2017, o índice era de uma em cada quatro.
R$ 209
O estudo aponta que 8,1% das crianças e adolescentes ainda vivem em condições de pobreza extrema, com renda familiar por pessoa abaixo de R$ 209,00 mensais. Isso equivale a 4,2 milhões de jovens brasileiros. Além da análise de renda, a pesquisa, que utilizou dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) do IBGE, avaliou múltiplas dimensões fundamentais para o bem-estar infantil e juvenil, como educação, acesso à informação, água, saneamento, moradia, proteção contra o trabalho infantil e segurança alimentar. Embora os avanços sejam notáveis, o Unicef ressalta que é fundamental intensificar políticas públicas que promovam não apenas a redução da pobreza, mas também o acesso a direitos essenciais para garantir um futuro mais digno para as crianças e adolescentes brasileiros.
CURTA
FON- FON - O setor automobilístico brasileiro encerrou 2024 com sinais de recuperação e crescimento sustentado por condições de crédito favoráveis e um mercado interno aquecido, consolidando sua posição como um dos principais produtores globais. No período, a produção total de veículos no Brasil alcançou 2,55 milhões de unidades, registrando alta de 9,7% em comparação com 2023, conforme dados da Anfavea. O resultado garantiu ao País a recuperação da 8ª posição no ranking global de produtores de veículos, superando a Espanha.
Luiz Carlos Motta - Presidente