O governo de São Paulo adotou um tom mais cauteloso em relação à vacinação contra o coronavírus no estado e disse que ainda não é possível precisar quando as doses estarão disponíveis para a população.
"As perspectivas são otimistas, mas não podemos dar data precisa de quando isso vai acontecer. Esperamos que até o final desse ano", declarou o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, durante entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes na tarde de hoje.
Anteriormente, o governador João Doria (PSDB) havia dito que a Coronavac, vacina contra o coronavírus que será produzida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, poderia começar a ser aplicada em profissionais de saúde a partir de 15 de dezembro, caso fosse aprovada em todos os testes.
Após a coletiva, questionado se é possível dizer que a vacina começará no dia 15 de dezembro, Dimas Covas respondeu: "Não. Não creio".
Vacina do Butantan é a mais avançada, diz Doria
Na coletiva de hoje, Doria também disse que a vacina do Butantan é a que está em estágio mais avançado entre todas as que estão em produção no mundo.
"Os primeiros resultados do estudo clínico comprovam que, entre todas as vacinas, a Coronavac é a mais segura e a que apresenta melhores índices e mais promissores. É, de fato, a vacina mais avançada neste momento", declarou.
O governo do estado divulgou hoje os resultados dos testes da Coronavac com 9.000 voluntários no país. De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a vacina teve poucos efeitos colaterais e os resultados no Brasil comprovam que a vacina é segura.
O governo do estado divulgou hoje os resultados dos testes da Coronavac com 9.000 voluntários no país. De acordo com o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas, a vacina teve poucos efeitos colaterais e os resultados no Brasil comprovam que a vacina é segura.
fonte: UOL